O universo do teu sonho
Vejo nos teus olhos
O universo de um sonho esquecido
Pobre, fininho e querido
Isolado em um canto d'alma
Aquele devaneio juvenil
Que era o escolhido
Abafado por medo
Deixado pela criança chorosa
O que daria para voltar?
Ressuscitar o teu esplêndido
A vontade de fazer e criar
A inocência de apenas dar
Sem dinheiro, cobranças ou luxo
Apenas um dom polido
Quem dera ter sabido!
Aquilo não comprava o que querias
Quem dera descobrisse antes
O que era o inválido
Na verdade gerava bons sorrisos
Estes realmente precisos
Reclusos os raros recursos
O mundo que era doloroso
Passa, voa e evapora
Enquanto aquela casa chora
Quais seus sonhos? E seus arrependimentos? Quais as tuas felicidades? E as tuas tristezas?
-Senhorita Universo
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